Sábado. Fomos visitar a imponente
Catedral de St. Paul e encontrámos
os primeiros esquilos nos jardins que circundam a catedral. De seguida
apanhámos um autocarro tradicional (daqueles que têm ar de velho, uma única
entrada e um senhor que está de pé a anunciar qual é a próxima paragem) e
dirigimo-nos à
Igreja All Hallows by the Tower, que é a mais
antiga igreja de Londres. Quando lá chegámos ainda estava fechada, mesmo quando o horário indicava que já deveria de estar aberta, portanto seguimos ao longo do
rio até à
Tower Bridge para a
atravessarmos a pé.
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Pormenor lateral da Catedral de St. Paul; Fachada da Catedral; Autocarro tradicional |
Depois da travessia deslocámo-nos
à paragem de autocarro mais próxima para irmos para o
Borough Market, um maravilhoso mercado gastronómico onde
encontrámos mais uma portuguesa, desta vez vendedora de uma das bancas de
presunto, e claro que lhe comprámos algumas fatias até porque era bastante
saboroso. Enquanto percorremos o mercado a hora de almoço foi-se aproximando e
a nossa fome aumentando. Solução: comprar o almoço lá. Como se pode
experimentar de tudo em todas as bancas a decisão não foi fácil mas encontrámos
paella com um preço simpático, sabor maravilhoso, take away e feita na hora e
não deixámos a oportunidade escapar (gostava de dizer o nome da banca mas não
me lembro). Saímos então do mercado e fomos procurar um sítio onde pudéssemos
comer tranquilamente sentados e encontrámo-lo junto à
Catedral de Southwark (que não pudemos visitar porque estava a
realizar-se uma missa qualquer importante que impossibilitava a entrada de mais
uma mosca).
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Tower Bridge e uma das entradas para o Borough Market |
Para digerir o almoço fizemos uma
caminhada ao longo do rio, durante a qual passámos pelo
Golden Hinde II (galeão de Francis Drake), pelo
The Archor (pub mais antigo de Londres) e pelo
Shakespeare’s Globe (teatro onde
Shakespeare encenou as suas peças).
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Golden Hinde II; Vista da Millenium Bridge; Shakespeare's Globe |
Atravessámos depois a
Millennium Bridge (quem se lembra dela no filme do Harry Potter?) e dirigimo-nos à
estação de St. Paul onde apanhámos o metro até Notting Hill. Para quê? Visitar
o fantástico
Portobello Market. Não
o percorremos todo por motivos de: parecia que nunca mais acabava e todo o
grupo já estava cansado. Mesmo assim vi coisas maravilhosas e únicas à venda
que se não fosse o preço e o facto de não caberem na mala teria trazido. Sem
dúvida que Notting Hill ficou no top das minhas zonas preferidas.
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Mapa do Mercado; as famosas casas coloridas de Notting Hill; uma das lojas do mercado inspirada na Alice no País das Maravilhas e entrada para o cinema (fiquei surpreendida por ser à antiga) |
Aproveitando o súbito tempo livre
e uma enorme vontade de conhecer mais da cidade apanhámos o metro mais uma vez
até Bank onde trocámos da linha Central para a DLR que nos levou até Greenwich (outra zona que ficou no top
das preferidas). Passámos praticamente todo o tempo no parque, junto ao Royal
Observatory e foi lá que encontrámos um grupo bastante grande de adolescentes portugueses (provavelmente do 9º ano).
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Royal Observatory em Greenwich; London Eye; Vista do topo do London Eye |
Para terminar o dia em beleza
fomos andar no London Eye por volta das 21h de forma a aproveitarmos o resto do
pôr do sol.
Depois de tudo isto, que caso não tenham entendido implicou andarmos de uma ponta à outra da cidade, quão cansados acham que estávamos quando chegámos ao hotel, numa escala de 0 a 20?
Beijinhos e até à próxima.
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